quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Artes Visuais



Mangá - História


Um gravura de Katsushika Hokusai precursora do mangá moderno.
Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.
A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.
No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (漫画), Hiragana (まんが), Katakana (マンガ) e Romaji (Manga).
Os mangás não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.
Diversas séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses: Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo, assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de propaganda.
Sob ocupação americana após a Segunda Guerra Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.
Nessa época, mangás eram bastante caros, começaram a surgir compilações em akahons (ou akabons, livros vermelhos), livros produzidos com papel mais barato e capa vermelha e do tamanho dos cartões postais.
É então que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos, como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopeias que se integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais longas e começaram a ser divididas em capítulos.

Em 1947, Tezuka criou publicou no formato akahon, um mangá escrito por Sakai Shichima, Shin Takarajima (A Nova Ilha do Tesouro), um título de grande de sucesso que chegou a vender 400 mil exemplares. 
Osamu Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida (criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.
Assim, os mangás cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções pedagógicas.
Estilos
Por isso os mangás são comumente classificados de acordo com seu público-alvo. Histórias onde o público alvo são meninos — o que não quer dizer que garotas não devam lê-los — são chamados de shounen (garoto jovem, adolescente, em japonês) como One Piece, Naruto, Bleach etc. e tratam normalmente de histórias de ação, amizade e aventura. Histórias que atualmente visam meninas são chamadas de shoujo (garota jovem em japonês) e têm como característica marcante as sensações e sensibilidade da personagem e do meio (também existem garotos que leem shoujo.) como Nana. Além desses, existe o gekigá, que é uma corrente mais realista voltada ao público adulto (não necessariamente são pornográficos ou eróticos) como, por exemplo Lobo Solitário e ainda os gêneros seinen para homens jovens e josei para mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos grandes, expressões caricatas) não são encontrados nessa última corrente. Existem também os pornográficos, apelidados hentai. As histórias yuri abordam a relação homossexual feminina e o yaoi (ou Boys Love) trata da relação amorosa entre dois homens, mas ambos não possuem necessariamente cenas de sexo explícito. Os edumangás que são mangás didáticos voltados para o ensino de diversas matérias.

Takô

Janeiro é o mês das pipas (takô) no Japão. É quando sopram fortes ventos da região norte, propícias para a realização de festivais de pipas, uma tradição que já dura mais de 300 anos. Algumas pipas pedem uma boa colheita, enquanto outras

imploram por uma boa temporada de pesca, o ainda pedem para o Deus do Fogo proteção contra o incêndio.
Para a maioria dos japoneses, entretanto, as pipas lembram o nostálgico som do vento, ouvido na infância.
Por isso, o festival de pipa é uma grande atração turística.Embora a tradição de empinar pipas esteja presente em quase todos os países do mundo, as pipas confeccionadas como objetos de arte são raras. No Japão, sobretudo as pipas do período Edo (1615 a 1808) possuem inigualáveis valores artísticos.
Elas são feitas com armação de bambu e cobertas com papel chamado “washi”. Este é pintado com grandes e coloridos motivos ou ideogramas.
Muitas das pipas relembram antigos guerreiros e retratam sua bravura, outras exibem animais selvagens e peças do teatro kabuki, mas todas parecem exaltar a coragem e a garra como sentimentos nobres do povo japonês.
Entre os festivais de takô, podemos destacar o de Sagami, na província de Kanagawa. Todos os anos, uma pipa gigante de 10 metros quadrados, pesando meia tonelada e com uma cauda de 70 metros é construída naquele local.
Os preparativos começam bem cedo, com a construção da armação de bambu. São 150 pedaços de bambu de 8 a 10 cm de espessura. O “washi”, embora seja um papel leve, acaba contribuindo no peso da pipa gigante, afinal são 250 folhas de “washi”, cada qual medindo o equivalente a duas páginas de jornal aberto. A colagem é feita num ginásio esportivo da região. A pipa contruída com tanto sacrifício deverá ir ao ar no dia 5 de maio, dia da criança. Mas esse trabalho pode simplesmente não decolar. É necessário que um vento de no mínimo 10 metros sopre no momento oportuno.
Kirigami




Depois de imaginar por um longo tempo um cartão de felicitação para enviar aos amigos, o engenheiro Masahiro Chatani teve a idéia de criar algo tridimensional, como se juntasse duas folhas de papel recortados.
Masahiro Chatani já era reconhecido nessa época, afinal, formado em arquitetura aos 22 anos na conceituada Faculdade Industrial da Universidade de Tokyo, em 1980, com 46 anos de idade, havia se tornado doutor na mesma Universidade e já era autor de livros sobre edificações.Esses cartões, que eram recortados de maneira a poderem ser dobrados, fizeram muito sucesso entre os seus amigos e finalmente tomou a forma de livro em 1984. Conforme explica o autor, o cartão branco dobrado que se abre em forma de pop-up sobre um fundo branco ou colorido, forma sombra e tem tridimensionalidade, criando um mundo fantástico.




No Brasil, o nome Origami Arquitetura foi registrada por uma empresa que produz esses cartões comercialmente.
Apesar disso, a técnica no Brasil é conhecida como Kirigami, contrariando o nome utilizado em todos os outros países. A razão? Em 1993, Naomi Uezu, que já havia dominado a técnica dos cartões tridimensionais, seria a primeira pessoa a ministrar uma aula sobre esse assunto no Brasil. Reunida com os diretores da Abrademi, que planejavam incluir esse curso no calendário da entidade, chegou-se a conclusão de que “origamic architecture” era muito difícil de ser pronunciado. Assim, a aula foi divulgada como: “CURSO DE KIRIGAMI – ORIGAMIC ARCHITECTURE, a arte de fazer cartões tridimensionais, aqueles que “saltam” figuras quando se abre”, conforme propaganda da época. A idéia era fazer associação com o Origami, muito mais difundido no Brasil.
A aula foi um sucesso em 26 de setembro de 1993, e outras aulas foram ministradas, ficando apenas o nome Kirigami. A Naomi Uezu tem hoje um estúdio de produção dos cartões Kirigami, e ministra cursos na Aliança Cultural Brasil Japão. O site dela chama-se, não por acaso
www.kirigami.com.br/index.htm.
Masahiro Chatani publicou vários livros sobre o assunto, sempre pela editora Ondori, de Tokyo. Em livrarias japonesas do Brasil, entretanto, vendedores desinformados podem afirmar que não existem livros sobre “kirigami”. Mas existem. É necessário procurar por “origamic architecture”, que é o termo que aparece nas capas desses livros.





 Shodo
HISTÓRIA DO SHODO
Os caracteres que constituem a escrita começaram a aparecer na China a partir de 1.300 a.C., durante a dinastia Yin. Esses eram gravados principalmente em ossos de animais e carcaças de tartaruga, com fins primordialmente oraculares. Apesar de ser uma escrita primitiva, já possuia um número elevado de caracteres.
Com o desenvolvimento cultural do país, o imperador Shih Huang Ti, da dinastia Shang (221 a.C.) reformulou a escrita em escala nacional e a batizou de Sho-ten. Na dinastia seguinte,Han, foi criada a escrita Rei-sho que era mais simplificada para seu uso prático. É nesse período que começa a surgir o Shodo como arte. Surgem grandes mestres da caligrafia nessa época e no período posterior.
Evidentemente, a escrita era privilégio de poucos, e tendo a letra como o único tema de sua existência, o shodo prosperou exclusivamente dentro da classe culta das sociedades.

No Japão
Os caracteres chineses foram introduzidos da China para o Japão no fim da dinastia Han (202 a.C a 220 d.C), mas poucos sabiam escrever, e só foi mais difundido no governo de Shotoku Taishi, filho da Imperatriz Suiko do Japão) no século VI.
Os caracteres chineses, conhecidos como Kanji, eram então utilizados no Japão, com os mesmos significados do original. Somente durante o período Heian (794 a 1192 d.C.), é que surge a grande novidade no Japão: a criação do Hiragana, para ser utilizado junto com o Kanji.
Diferente do Kanji, onde cada letra é um ideograma, ou seja, tem um significado por si, o Hiragana tem apenas função fonética, servindo para complementar os Kanjis, facilitando a leitura.                                                                                                                   Ideograma - "Musashi"
Pode-se passar muito mais informações utilizando-se o Kanji. Por exemplo, a escrita chinesa usa somente três caracteres para a frase “Gyokan-zan”, que significa “elevando-se os olhos vislumbra-se a montanha”. Já no japonês, teremos “Ao i de yama wo miru”, com três Kanjis e quatro Hiraganas. Por este motivo, ainda hoje, os chineses não utilizam o Hiragana
O Hiragana foi criado a partir da escrita de Shodo. Os Kanjis deformados pelo artista do pincel deram origem a formas mais arredondadas e mais simples, que inspiraram os criadores do Hiragana. Sendo fonético, o Hiragana tem quantidade bem menor, assim como acontece com o nosso abecedário, enquanto que o Kanji, por possuir significados próprios, tem uma quantidade muito maior. Um dicionário popular de japonês registra mais de 10 mil Kanjis em uso no país, apesar de que a metade nem seja usado, sobrevivendo-se apenas em alguns documentos antigos.
É interessante salientar que as associações de artistas de Shodo do Japão e da China se comunicam freqüentemente, pois apesar do Japão utilizar o Hiragana no dia a dia, e parte dos Kanjis terem sido simplificados no país, a arte do Shodo permanece essencialmente a mesma.


O SHODO NO BRASIL
Os primeiros imigrantes japoneses que vieram ao Brasil em 1908, já trouxeram a arte do Shodo, em muitos casos, aprendida na escola. Além disso, era comum trazerem na sua bagagem, exemplares da arte caligráfica desenhados por artistas e personalidades de destaque na região onde moravam, para adornarem as paredes da nova casa.
Mas foi a partir de 1975 que o Shodo ganhou um grande impulso. Naquele ano, foi realizada uma inédita Exposição da Arte Caligráfica Moderna do Japão, no Brasil, sob o patrocínio da Fundação Japão, do Mainichi Shimbun e da Federação da Caligrafia Japonesa. Essa exposição pôde ser vista no Museu de Arte São Paulo, na Fundação Cultural do Distrito Federal, no Instituto Cultural Brasil-Estados Unidos de Belo Horizonte, e no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
Sob o impacto daquele evento, um professor de japonês chamado Kato, que lecionava na Aliança Cultural Brasil Japão, sabendo da existência de muitos apreciadores da arte do Shodo no Brasil, convocou todas as pessoas que praticavam aquela arte no país. Reuniram-se então 70 artistas desconhecidos.
Aquela reunião deu origem à associação que recebeu o nome de Shodo Aikokai do Brasil, e que teve como o primeiro presidente, o sr. Takashi Kawamoto, um artista residente no Brasil, que havia recebido o título de mestre do Shodo enquanto morava no Japão.
Os participantes definiram as diretrizes para difundir o Shodo no Brasil, e sob a orientação de Kawamoto, passaram a se reunir duas vezes por semana, para estudar e praticar a arte.
Depois, com a evolução prática de vários elementos, sentiram-se motivados a participar do exame realizado no Japão, passando a figurar lado a lado com os artistas do Japão.

O MESTRE NAMPO KURACHI
Um dos fundadores da Shodo Aikokai do Brasil, Nampo Kurachi rapidamente se destacou como um reconhecido calígrafo. Na primeira participação do grupo brasileiro no concurso da associação japonesa Hokushin, em 1981, Kurachi surpreendemente viu seu trabalho ser publicado com destaque, obtendo assim o nível 10, que é o primeiro degrau por onde passam todos os artistas da caligrafia japonesa. Depois, galgando um a um todos os níveis, chegou ao nível 1, para finalmente, obter o 1º grau. Os graus são méritos concedidos apenas a aqueles que passaram por todos os níveis inferiores, e são em ordem crescente.
Nampo Kurachi chegou ao 5º grau nessa escala hierárquica, quando prestou exame e foi aprovado como professor (kyoushi), um dos poucos no Brasil.
O mestre Kurachi nasceu em 1921, e chegou ao Brasil em 1934, trabalhando primeiro no campo, e depois na tinturaria. Grande apreciador da música, dirigiu a Aozora, uma banda que animava bailes e festas nos anos 60 e 70. Foi também jurado de muitos concursos de música japonesa.
Com sua calma oriental e budista (todos os anos, há décadas, ele reserva a manhã do primeiro dia do ano para ir ao seu templo e rezar pela paz no mundo), e sua grande vontade de cultivar a arte, Nampo Kurachi não aparenta a idade que tem. E há muito mantém seu rítmo intenso de trabalho. Atualmente leciona na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, na Associação da Província de Aichi, e na Escola Oshiman, todas em São Paulo.

Estilo Sogetsu
Um dos mais novos estilos, originou-se pelas mãos de Sofu Teshigahara. Nascido em 1907. Com apenas 25 anos, Teshigahara começou sua escola de ikebana, onde, encarando-a como arte, passou a utilizar-se de todo o tipo de material, e não apenas aqueles oferecidos pela natureza. A primeira exposição individual desse mestre aconteceu em Tokyo, em 1933, quando ele utilizou sucata de metal em sua composição. Com a convicção de que o ikebana era uma arte, não só para o Japão, mas também para o mundo, Teshigahara procurou divulgar seu trabalho. Assim, personalidades como a rainha Elizabeth II, a princesa Diana, e a senhora Gandhi já freqüentaram aulas da Escola Sogetsu de Ikebana.
Estilo Ohara
A Escola de Ikebana Ohara começou no período Meiji (1867 a 1912). Unshin Ohara chegou em Osaka com a pretensão de se tornar um escultor. Com a saúde precária que tinha, preferiu dedicar-se ao ikebana, já que havia estudado na Escola Ikenobo, cujo estilo considerava demasiadamente rígido e formal.
Na época, com a abertura dos portos ao exterior, o Japão via a chegada de novos tipos de flores do ocidente. Ohara desejou utilizá-los em seus arranjos. Então, ele fez um arranjo diferente sobre um suiban (vasilhame parecido com uma bacia rasa) que ele mesmo criou. O formato, que ficou conhecido como Moribana, chocou os mestres da época, pois a montagem dos galhos e flores se dava como se estivessem sendo empilhados.

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